O diretor-executivo de relações corporativas da AstraZeneca no Brasil, Jorge Mazzei, afirmou que, caso a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford se comprove eficaz em testes preliminares, a produção no Brasil começará no fim do ano. A informação foi dada nesta quarta-feira (1º), durante audiência pública da Câmara dos Deputados.
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O acordo fechado com o governo brasileiro, segundo Mazzei, estabelece que logo que for comprovada a eficácia e segurança da vacina, já haja matéria-prima para a produção imediata pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Segundo a diretora médica da AstraZeneca Brasil, Maria Augusta Bernardini, a vacina está na terceira fase de testes, ou seja, de ensaios clínicos em humanos. Isso significa que o procedimento está em uma etapa de desenvolvimento mais avançada quando comparada a outras vacinas contra a Convid-19 pesquisadas no mundo.
No Brasil, o objetivo é testar 5 mil voluntários, a partir de parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Por enquanto, metade dessas pessoas vai receber a vacina experimental, e a outra metade um ativo comparador. Os voluntários serão acompanhados durante um ano, mas com avaliações preliminares periódicas de eficácia.