A cantora Alicia Bianchini saiu do anonimato para integrar o grupo de artistas inovadores que se reinventam a cada dia com uma proposta musical nas redes sociais. Desde menina que Alícia tem contato com a música, com as canções e as letras dos maiores compositores brasileiros.
Como a carreira de advogada e mãe sempre ocuparam muito tempo em sua vida, a música caminhava platonicamente ao seu lado.
Agora, Alicia Bianchini respirou fundo, encheu os pulmões de ar, criou coragem e resolveu encantar mais pessoas com a sua voz e sensibilidade.
Perguntamos à ela: - Como foi o seu despertar? e ela respondeu:
- "Música nasce na família e meus pais formaram o meu gosto musical nas muitas noites de música em família, onde cada um tocava um instrumento. Mas minha mãe, Ondina Azenha, tocava divinamente o piano. Meu pai, a voz maviosa e grave cantava serestas.
Ao longo do tempo, criei um repertório de músicas brasileiras e por escutar elogios ao cantar nas festas de família, encorajei-me em subir ao palco pelos inúmeros convites sempre generosos da cantora Aninha Barros, de Piracicaba.
Conheci Cacilda Mehmari há alguns anos atrás e em 28 de fevereiro de 2019 fui por ela convidada para cantar "Lua Branca" no Bistrô Quinto Pecado.
Desse encontro, outros tantos sucederam. Nesta noite de fevereiro conheci Maria Maugui Pereira, o maestro Adylson Godoy e sua esposa, Claudia Souza. Feliz coincidência que a vida trouxe pois com estas pessoas, vieram outras e, em especial, David Pasqua e Clayber de Souza.
Quero ter vida e saúde para estar sempre perto das notas musicais que nos uniram."
Alícia Bianchini inaugurou recentemente o seu canal no Youtube, aonde espera compartilhar mais momentos inesquecíveis com a sua bela voz e de presente para o público está relembrando a música "Lua Branca" da compositora, instrumentista e maestrina brasileira "Chiquinha Gonzaga".
Quem foi Chiquinha Gonzaga, compositora de Lua Branca?
Francisca Edwiges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga (Rio de Janeiro, 17 de outubro de 1847 — Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1935) foi uma compositora, instrumentista e maestrina brasileira.
Foi a primeira pianista chorona (musicista de choro), autora da primeira marcha carnavalesca com letra ("Ó Abre Alas", 1899) e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil.