Segundo a entidade, apesar de expor o consumidor a uma quantidade menor de toxinas que o cigarro comum, os dispositivos não trazem “impacto benéfico”, nem mesmo para quem tenta abandonar o vício do tabagismo
Popular entre os jovens brasileiros, os chamados cigarros eletrônicos são "indubitavelmente prejudiciais" e podem causar danos graves. É o que alerta a Organização Mundial de Saúde (OMS) ao desaconselhar o uso desse tipo de aparelho, inclusive para quem tenta abandonar o vício do tabagismo.
Os cigarros eletrônicos permitem a inalação de líquidos com nicotina e aromatizantes. No Brasil, a venda desses aparelhos é proibida desde 2009 e os produtos comercializados no país não possuem certificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo a OMS, apesar de expor o consumidor a uma quantidade menor de toxinas que o cigarro comum, os eletrônicos não trazem “impacto benéfico para a saúde”. Além disso, desmentiu a informação de que o uso de cigarros eletrônicos ajude a diminuir o hábito de fumar.
O aviso sobre os danos causados à saúde por esses dispositivos foi feito no mesmo evento em que a OMS anunciou que Brasil e Turquia são os únicos países que adotaram todas as medidas indicadas pelo órgão para reduzir o tabagismo. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou também a assinatura de um convênio entre Brasil e Paraguai para diminuir o consumo de cigarro nos países.
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