A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da saúde, explica sobre o número de doses necessário, como a vacina deve ser administrada, além da recomendação para viajantes e população em áreas de risco.
Nesta entrevista ao Blog da Saúde, a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, esclarece que não há mudança no esquema vacinal da febre amarela. A estratégia de duas doses, adotada no Brasil, é segura e garante proteção durante toda a vida. A população que não vive na área de recomendação ou não vai se dirigir a essas áreas não precisa buscar a vacinação neste momento.
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A coordenadora explica que a vacina contra febre amarela é a medida mais importante para prevenção e controle da doença e apresenta eficácia de aproximadamente 95%, além de ser reconhecidamente eficaz e segura. Entretanto, assim como qualquer vacina ou medicamento, pode causar eventos adversos como febre, dor local, dor de cabeça, dor no corpo, entre outros. Portanto, mesmo em um momento de intensificar as ações de vigilância da febre amarela, é necessário orientar a população quanto à necessidade de se vacinar.
- Qual o esquema vacinal recomendado pelo Ministério da Saúde para a febre amarela?
Carla Domingues: O esquema da febre amarela é de duas doses, tanto para adultos quanto para crianças. As crianças devem receber as vacinas aos nove meses e aos quatro anos de idade. Assim, a proteção está garantida para o resto da vida. Para quem não tomou as doses na infância, a orientação é de uma dose da vacina e outra de reforço, dez anos depois da primeira. As recomendações são apenas para as pessoas que vivem ou viajam para as áreas de recomendação da vacina. A população que não vive na área de recomendação ou não vai se dirigir a essas áreas não precisa buscar a vacinação neste momento.
- No momento, com os casos confirmados no estado de Minas Gerais, há mudança na indicação da vacina contra a febre amarela?
Carla Domingues: Não há mudança no esquema de vacinação. Devem se vacinar contra a febre amarela apenas pessoas que moram nas áreas de recomendação da vacina ou que viajam para essas localidades e que estão com o esquema de vacinação incompleto, ou seja, quem não tomou as duas doses recomendadas pelo Ministério da Saúde. Para adultos que tomaram a primeira dose há menos de dez anos, também não há necessidade de adiantar a dose de reforço.
- Para quem já tomou duas doses da vacina e mora nas áreas de recomendação, uma terceira dose significa mais proteção?
Carla Domingues: As duas doses são o suficiente para proteger durante toda a vida. Uma terceira dose não vai criar nenhuma proteção adicional. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda uma única dose para toda a vida. O Brasil, buscando uma maior segurança, adota o esquema de duas doses. Portanto, quem recebeu duas doses, na infância ou na fase adulta, já está devidamente protegido e não precisa buscar o serviço de saúde.
- E para quem perdeu o cartão de vacinação e não tem conhecimento da própria situação vacinal, qual a orientação?
Carla Domingues: Quem perdeu o cartão de vacinação deve procurar o serviço de saúde que costuma frequentar e tentar resgatar o histórico. Caso isso não seja possível, a recomendação é iniciar o esquema normalmente. Portanto, pessoas a partir de cinco anos de idade que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação devem receber a primeira dose da vacina e um reforço, dez anos depois. Essa recomendação é apenas para as áreas de recomendação da vacina. Vale destacar a situação de saúde deve ser informada ao profissional de saúde, para que seja possível avaliar se há contraindicação.
- Quais são as contraindicações para a vacina da febre amarela?
Carla Domingues: A vacina é contraindicada para crianças menores de seis meses, idosos acima dos 60 anos, gestantes, mulheres que amamentam crianças de até seis meses, pacientes em tratamento de câncer e pessoas imunodeprimidas. Em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação para estes grupos, levando em conta o risco de eventos adversos.
- Qual a orientação para turistas estrangeiros que visitam as áreas de recomendação de vacina no Brasil?
Carla Domingues: Para turistas que forem se dirigir a uma área com recomendação de vacina - tanto estrangeiros quanto brasileiros – e que não completaram o esquema de duas doses, a recomendação é que seja vacinado pelo menos dez dias antes da viagem, que é o tempo que a vacina leva para criar anticorpos e a pessoa estar devidamente protegida. Quem tomou a primeira dose há menos de dez anos não precisa adiantar o reforço.
- No caso das crianças que vão iniciar o esquema, existe algum risco em receber a febre amarela junto com outras vacinas?
Carla Domingues: A vacina para febre amarela não deve ser aplicada ao mesmo tempo que a vacina tríplice viral (que protege contra sarampo, rubéola e caxumba) ou tetra viral (que protege contra sarampo, rubéola, caxumba e varicela). Se a criança tiver alguma dose do Calendário Nacional de Vacinação em atraso, ela pode tomar junto com a febre amarela, com exceção da tríplice viral ou tetra viral. A criança que não recebeu a vacina para febre amarela nem a tríplice viral ou tetra viral e for atualizar a situação vacinal, a orientação é receber a dose de febre amarela e agendar a proteção com a tríplice viral ou tetra viral para 30 dias depois.
Jornalista Responsável: Claudia Souza - MTB 50644/SP - Tel: 55 11 99803-3384
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sábado, 21 de janeiro de 2017
Governo do Estado autoriza prosseguimento de obras para despoluição da Billings
O edital de licitação prevê investimentos de R$ 128 milhões para parte do Programa Pró-Billings
O Governo do Estado e a Sabesp autorizaram nesta sexta-feira (20) em São Bernardo do Campo a publicação do edital de licitação para prosseguimento das obras do Programa Pró-Billings, que tem como objetivo a melhoria ambiental da Represa Billings. Estiveram presentes no evento o
governador Geraldo Alckmin, o secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Benedito Braga, o presidente da Sabesp, Jerson Kelman, o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, e autoridades locais.
O Pró-Billings abrange obras para coleta, afastamento e tratamento de esgoto e conta com recursos da Sabesp, do BNDES e da Agência de Cooperação Internacional Japonesa (JICA). O lote a ser licitado inclui a construção de 34 Estações Elevatórias de Esgotos (EEE), 60 quilômetros de tubulações para coleta e afastamento dos dejetos e 7.566 ligações domiciliares em bairros como Jardim Laura, Las Palmas, Pinheirinho, Los Angeles, Represa e Imigrantes, em São Bernardo. Com investimento de R$ 128 milhões, a previsão é que as obras sejam concluídas em quatro anos.
Desde 2011, quando o projeto começou, já foram assentados ligações secundárias e parte do Coletor-Tronco Touros, principal tubulação que levará o esgoto para a Estação de Tratamento de Esgotos ABC, na divisa de São Paulo com São Caetano do Sul. No total, o Pró-Billings inclui o assentamento de 100 km de redes coletoras de esgoto, 44 km de coletores-tronco e linhas de bombeamento, três EEEs principais e 36 EEEs locais, de menor porte. O investimento de R$ 250 milhões beneficiará 250 mil habitantes.
Aumenta o tratamento de esgoto no Riacho Grande
Durante o evento, também foi inaugurado o Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) do Riacho Grande. Com investimentos de R$ 26,5 milhões inseridos na terceira etapa do Projeto Tietê, a obra beneficia 11.500 moradores dos bairros Parque Riacho Grande, Tupã, Vila Pelé, Capelinha,Tozzi, Estoril, Finco e Yara Praia. O empreendimento engloba o assentamento de 40 km de novas redes coletoras de esgoto, 1.500 ligações domiciliares e 14 estações elevatórias de esgotos (EEE) que são responsáveis por bombear os dejetos até a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Riacho Grande.
O Governo do Estado e a Sabesp autorizaram nesta sexta-feira (20) em São Bernardo do Campo a publicação do edital de licitação para prosseguimento das obras do Programa Pró-Billings, que tem como objetivo a melhoria ambiental da Represa Billings. Estiveram presentes no evento o
governador Geraldo Alckmin, o secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Benedito Braga, o presidente da Sabesp, Jerson Kelman, o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, e autoridades locais.
O Pró-Billings abrange obras para coleta, afastamento e tratamento de esgoto e conta com recursos da Sabesp, do BNDES e da Agência de Cooperação Internacional Japonesa (JICA). O lote a ser licitado inclui a construção de 34 Estações Elevatórias de Esgotos (EEE), 60 quilômetros de tubulações para coleta e afastamento dos dejetos e 7.566 ligações domiciliares em bairros como Jardim Laura, Las Palmas, Pinheirinho, Los Angeles, Represa e Imigrantes, em São Bernardo. Com investimento de R$ 128 milhões, a previsão é que as obras sejam concluídas em quatro anos.
Desde 2011, quando o projeto começou, já foram assentados ligações secundárias e parte do Coletor-Tronco Touros, principal tubulação que levará o esgoto para a Estação de Tratamento de Esgotos ABC, na divisa de São Paulo com São Caetano do Sul. No total, o Pró-Billings inclui o assentamento de 100 km de redes coletoras de esgoto, 44 km de coletores-tronco e linhas de bombeamento, três EEEs principais e 36 EEEs locais, de menor porte. O investimento de R$ 250 milhões beneficiará 250 mil habitantes.
Aumenta o tratamento de esgoto no Riacho Grande
Durante o evento, também foi inaugurado o Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) do Riacho Grande. Com investimentos de R$ 26,5 milhões inseridos na terceira etapa do Projeto Tietê, a obra beneficia 11.500 moradores dos bairros Parque Riacho Grande, Tupã, Vila Pelé, Capelinha,Tozzi, Estoril, Finco e Yara Praia. O empreendimento engloba o assentamento de 40 km de novas redes coletoras de esgoto, 1.500 ligações domiciliares e 14 estações elevatórias de esgotos (EEE) que são responsáveis por bombear os dejetos até a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Riacho Grande.
6 pensamentos que detonam sua autoestima
Heloiá Hosana |
Vivendo na sociedade atual, regrada a estresse e responsabilidades sem fim, sentimentos como autoinsatisfação e desânimo fazem parte da realidade de muitas mulheres ao redor do mundo. Muitas vezes, querendo realizar mil coisas ao mesmo tempo, tendo de liderar tanto uma família, quanto uma vida profissional agitada, grande parte das mulheres acaba se esquecendo de olhar para si mesmas e perde assim, algo fundamental para que todas as coisas em suas vidas deem certo: sua auto estima.
Segundo a master coach e expert em Inteligência Emocional e Autoestima para Mulheres, Eloiá Hosana, a auto estima afeta diretamente no desempenho do indivíduo. “Muitas pessoas desconhecem a importância de se manter uma boa auto estima. A pessoa que apresenta uma baixa estima de si mesma pode enfrentar inúmeras dificuldades em vários âmbitos de sua vida como: baixo rendimento no trabalho, afastamento de amigos e familiares, que são algumas das consequências mais comuns de quem apresenta baixa auto estima”, diz.
De acordo com a especialista, a quantidade de mulheres que sofrem atualmente com baixa auto estima está se tornando cada vez maior. “O que mais me preocupa é observar que possuir problemas de auto estima tem se tornado algo tão comum, que as pessoas simplesmente passam a ignorar alguns ‘sinais’ de que algo não está certo consigo mesmas, apenas porque já o consideram algo normal e irrelevante”, afirma.
Sendo coach de mulheres e criadora do programa Mulher Poderosa, Eloiá Hosana alerta sobre seis sinais de baixa auto estima. Confira:
1. Se abalar com críticas
Um grande sinal de que uma pessoa é insegura e possui uma baixa auto estima é que ela se abala com qualquer crítica feita sobre ela mesma, como explica a coach. “A pessoa de baixa auto estima se sente frustrada por pequenas críticas, mesmo quando essas são insignificantes e nada construtivas. Além disso, ela sente uma grande necessidade de agradar a todos o tempo todo, muitas vezes passando por cima dos próprios valores, apenas para não decepcionar outras pessoas”, diz.
2. Generalizar os problemas
Segundo Eloia, a pessoa com baixa auto estima tem o hábito de generalizar sempre que algo não sai como planejado. “Se uma coisa não saiu como planejado, ela já começa a dizer que nada dá certo e desiste de tentar coisas novas, pois para ela, será em vão. Além disso, é comum que a pessoa generalize sobre coisas negativas de si mesmas, também. Se ela faz algo de ruim e erra, como qualquer outro ser humano, ela já põe na cabeça que o erro aconteceu porque é uma pessoa ruim, que não faz nada certo e começa a se depreciar de forma exagerada por erros bobos”, explica.
3. Comparação
De acordo com a especialista, uma das piores coisas para uma pessoa com baixa auto estima é a comparação. “Quando a pessoa não tem uma boa imagem de si mesma, tudo o que acontece é motivo de comparação. Mas não uma comparação saudável. O indivíduo de baixa auto estima sempre compara sua vida e seus resultados às pessoas que estão em uma situação melhor que ele, se inferiorizando o tempo todo”, afirma.
4. Perfeccionismo
Eloiá também alerta que a busca incessante por perfeição é algo muito comum nos indivíduos de baixa auto estima. “As pessoas têm uma ideia distorcida de que ser perfeccionista é sinal de excelência, mas não é verdade. Ser perfeccionista é sinal de insegurança. A pessoa insegura de si tem o hábito de buscar compulsivamente pela perfeição. Ela foca sempre nos 10% que deram errado e não nos outros 90% que deram certo. Nunca valoriza os ganhos, mas enaltece as perdas e derrotas”, diz
5. Catastrofismo
Para a coach, a pessoa que é dramática demais é certamente insegura. “O indivíduo de baixa auto estima é pessimista demais e imagina sempre que o pior vai acontecer, em qualquer situação. Quando alguma coisa, até mesmo pequena, dá errado, já é motivo para que ele ache que qualquer outra coisa também dará e desanime ao primeiro problema que surge.”, ressalta
6. Dificuldade em receber elogios
A especialista alerta também, que um dos grandes sinais da pessoa que tem baixa auto estima é ter o hábito rebater aos elogios que recebe. “Essa pessoa tem dificuldade em receber elogios. Ela fica de certa forma, incomodada, como se não aceitasse recebê-los e tivesse que contestá-los o tempo todo”, conclui.
Serviço: Eloiá Hosana
Master coach e expert em Inteligência Emocional e Autoestima para Mulheres
http://www.eloiahosana.com.br/
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