Novas eleições para Presidente podem ser uma armadilha contra o povo.
Enquanto as urnas forem eletrônicas os resultados serão sempre suspeitos. Em 2014 diversas denúncias de fraudes surgiram logo após encerramento das eleições e as discussões em torno do assunto, apontaram diversas provas.
Um grupo de senadores apresentou ontem (19/4), uma proposta de emenda à constituição para prever a realização de eleições presidenciais simultaneamente ao pleito Municipal em outubro deste ano. Entre os que apresentaram a proposta estavam: Walter Pinheiro (Ex PT/BA), João Capiberibe (PSB-AP), Randolfe Rodrigues (Rede/AP), Cristovam Buarque (PPS/DF), Lídice da Mata (PSB/BA) e Paulo Paim (PT/RS). A antecipação de eleições presidenciais tem sido defendida por setores do governo do PT para quem o vice-presidente Michel Temer é um conspirador, que se assumir, chefiará um governo sem legitimidade.
A grande evidência de que a resposta das urnas nas eleições de 2014, tão afirmada por Dilma Rousseff, seja no mínimo duvidosa, é que mesmo com a tentativa de vitimar-se do famoso "Golpe" da oposição, a população que caminha nas ruas em sua defesa é simbólica, composta apenas de idealistas petistas, artistas que se beneficiam do governo e recrutados pela CUT, Sindicatos e Organizações Sociais, que patrocinam o espetáculo Pró-Dilma, com transportes, alimentação, cachês e shows populares gratuitos para mantê-los agrupados. A superprodução midiática não demonstra atrair tantos participantes, ao contrário dos que estão contra o governo, que se manifestam voluntariamente e pelos seus próprios meios.
A prova de que Dilma Rousseff não teve os 50 milhões de votos nas urnas é que a desaprovação ao seu governo foi tamanha, que se somados os votos dos deputados federais que estavam em seu favor e contra o impeachment, estes não alcançaram 14 milhões de votos nas urnas, o que representa apenas 10% dos eleitores de todo o Brasil.
Um grupo de cientistas políticos, engenheiros de informática, jornalistas, comentaristas e pessoas ligadas ao mercado de urnas eletrônicas, realizarão dia 26 de abril, às 8h00, no auditório Nereu Ramos, em Brasília, um Conclave para discutir a legitimidade do resultado das urnas. A reunião será gravada transmitida pela internet e ficará disponível no YouTube.