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sábado, 9 de julho de 2011

Governo e empresários discutem inclusão produtiva para o Brasil sem Miséria

Depois da série de diálogos promovida durante a semana passada com os movimentos sociais, representantes de entidades patronais também manifestaram, durante encontro
nesta terça-feira, em Brasília, compromisso de adesão ao Plano Brasil sem Miséria


Fotos:Ana Nascimento/MDS

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, Campello faz apresentação do Plano Brasil sem Miséria para representantes das entidades patronais, no Palácio do Planalto.

A inclusão produtiva para brasileiros em situação de extrema pobreza norteou, nesta terça-feira (31), reunião do Governo Federal com entidades patronais. O encontro, em Brasília, foi o último de uma série que o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a Secretaria Geral da Presidência da República promoveram junto aos movimentos sociais para a apresentação do Plano Brasil sem Miséria.
A ministra Tereza Campello ressaltou que esse diálogo com os representantes patronais é fundamental para a promoção de ações de inclusão produtiva voltadas à população extremamente pobre. “Fizemos mais essa rodada com os setores organizados e percebemos uma excelente troca de experiência, um nível de interesse grande dos representantes do setor industrial”, explicou a ministra.

A ministra afirmou ainda que esta foi apenas a primeira aproximação com o setor empresarial e que novos encontros serão estabelecidos para reafirmar a meta do Gover no Federal de retirar da extrema pobreza mais de 16,2 milhões de brasileiros.

De acordo com a secretária do Plano Brasil sem Miséria, Ana Fonseca, o Governo Federal está reforçando o compromisso de promover a geração de renda, inclusão produtiva e acesso aos serviços públicos. “O Plano não é uma obra fechada e completa; ele está aberto a novas incorporações. Queremos ouvi-los (representantes dos movimentos sociais) e incorporar novas ideias.”

Para a secretária o desafio do Governo é retirar a população extremamente pobre de sua condição rompendo o ciclo vicioso da exclusão social. “A ideia é promover uma pactuação com estados, municípios e com o setor empresarial para gerar oportunidades e políticas públicas adequadas para cada região do país.”

Investimentos – Durante o encontro, o presidente do Instituto Ethos (que conta atualmente com 1300 associados), Jorge Abrahão, ratificou a preocupação do setor empresarial em integrar, ao lado d o Governo Federal, ações que alinhem combate à miséria com o desenvolvimento sustentável. “O desafio hoje é gerar perspectiva para o cidadão e o Plano é uma etapa para atingir essa meta”, disse Abrahão.

Para o secretário-geral do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife), Fernando Rossetti, o setor industrial está disposto a alinhar os investimentos em projetos sociais. Nesse sentido, o diretor financeiro da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CASB), George Teixeira Pinheiro, reafirmou o compromisso de parceria com o Governo, disponibilizando linhas de credito e capacitação para micro e pequenos empresários.

A reunião contou com a participação de representantes de várias entidades patronais, entre eles a Confederação Nacional da Indústria, a Confederação Nacional da Agricultura e a Confederação Nacional do Comércio. Este é o oitavo encontro da série de diálogos realizada desde a semana passada reunindo representantes de centra is sindicais, organizações não governamentais, conselheiros de políticas sociais, catadores de materiais recicláveis e população em situação de rua.

Fernanda Souza e Alex Rodrigues
(61) 3433-1070
Ascom MDS
www.mds.gov.br/saladeimprensa