Evento marca o lançamento do manual de condutas em Oncologia
O governador Alberto Goldman participou nesta quinta-feira, 6, da cerimônia em comemoração ao 2º ano do Instituto do Câncer Octavio Frias de Oliveira. No evento, foi lançado o manual de condutas em Oncologia.
"É quase inacreditável que um hospital público possa ter 99% de satisfação da população. Um hospital enorme, complexo, que trata das doenças mais complexas e que, portanto, necessita de grandes investimentos, equipamentos e recursos humanos muito especializados para isso", disse o governador Goldman no evento.
O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo comemora seus dois anos de existência com muitos avanços no tratamento dos pacientes que procuram a unidade na capital. Prova disso é a recente inauguração do maior centro público de radioterapia e diagnóstico por imagem da América Latina, dentro da instituição, no mês de março, que recebeu investimentos de R$ 70 milhões da Secretaria da Saúde.
A capacidade do Centro é para realizar, anualmente, 90 mil sessões de radioterapia, 30 mil ressonâncias magnéticas e 18 mil exames de medicina nuclear. Nas salas de radioterapia foram aplicados pontos de fibra ótica no teto, que simulam um céu estrelado enquanto o paciente passa pelo procedimento. O objetivo é humanizar o tratamento, preocupação constante do Icesp no atendimento a seus pacientes. "Para nós é um orgulho, uma honra, aqui no estado de São Paulo ter um hospital desse tipo, que é um hospital de São Paulo aberto para o Brasil", declarou Goldman.
O Instituto do Câncer também ganhou uma moderna central de emissão de laudos de diagnóstico por imagem com 43 estações de trabalho, além de aparelhos de TV para monitoramento de ressonâncias magnéticas em tempo real. A central recebe as imagens, em alta definição, de todos os exames de imagem realizados no Icesp e no complexo do Hospital das Clínicas e tem capacidade para emitir cerca de 400 mil laudos por ano. Leia mais em http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=208767.
Durante as comemorações, a Sabesp assinou com o Instituto do Câncer de São Paulo Octavio Frias de Oliveira um contrato que vai proporcionar à entidade 25% de redução no valor da conta de água. Essa redução, oferecida pelo Programa de Uso Racional da Água (Pura) da Sabesp a instituições públicas das esferas estadual e municipal, vai render em média R$ 30 mil a menos por mês na conta do instituto. Leia mais em http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=209676.
Projeto Cíclotron
Uma parceria entre o Icesp e o Hospital das Clínicas coloca a disposição dos pacientes da instituição um novo aparelho que é capaz de identificar e tratar precocemente o câncer. O Cíclotron faz exames que permitem detectar a doença em nível subcelular. Com capacidade para atender cerca de 14 mil pacientes por ano, o aparelho produz radiofármacos emissores de prótons. Essa substância, injetada durante o exame, permite que os profissionais da saúde localizem o tumor ainda em desenvolvimento. Saiba mais sobre o projeto em http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=102938.
"É um equipamento de essencial, com a participação do Estado, com a participação de órgãos privados, para que nós possamos dar um grande salto no atendimento a todas as pessoas aqui, gratuitamente", disse o governador.
Manual de Condutas em Oncologia
Durante o evento foi lançado o primeiro Manual de Condutas em Oncologia, que é exclusivo para o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) paulista. O livro traz as recomendações sobre o tratamento oncológico e acompanhamento de grande parte dos tumores que recebem cuidados no Icesp. A novidade é que essas condutas podem ser aplicadas em toda a rede SUS do Estado. A tiragem inicial será de 5 mil exemplares, que serão distribuídos em todas as unidades que fazem atendimento na área.
Centro de Reabilitação
Pacientes tratados no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo têm à disposição um moderno Centro de Reabilitação, localizado no próprio hospital, na zona oeste da cidade. O novo serviço funciona desde 2008 e auxilia doentes com dor e limitação física, devido à perda de membros.
Numa área de 221 metros quadrados, trabalham fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, fonoaudiólogos e médicos fisiatras. Um dos diferenciais são as sessões de acupuntura, conduzidas por médicos fisiatras, para ajudar no controle da dor. A readaptação de funções perdidas com a doença ou tratamento é a meta da terapia ocupacional, que possui área de simulação das atividades do dia-a-dia. Já a fonoaudióloga cuida dos distúrbios de deglutição e de linguagem, alimentação e escrita, entre outros.
A reabilitação não serve apenas a quem sofreu mutilação. Esses profissionais atendem também queixas de dor muscular, provocada pela falta de movimentação, e fraqueza, por algum tratamento, efeito adverso da fisioterapia, seqüela ou necessidade pós-operatória. Também existem as seqüelas específicas, como na mastectomia (retirada da mama ou parte dela), que compromete os movimentos da articulação do ombro. Leia mais em http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=99387.