Fotos: Bruna Oliveira / Assessoria de Imprensa HAC
Referência no tratamento do câncer, o Hospital Amaral Carvalho adquiriu equipamento para melhorar ainda mais o tratamento dispensado aos pacientes. Trata-se do PET/CT, tecnologia de última geração com alta resolução de imagens e excelente qualidade diagnóstica. Por meio do novo aliado, os médicos poderão detectar o câncer com mais eficiência, aumentando as chances de cura e tornando melhor o estadiamento clínico do paciente.
O PET/CT é a fusão da Medicina Nuclear com a Radiologia. Os exames PET (Tomografia por Emissão de Pósitrons) e CT (Tomografia Computadorizada) são ferramentas poderosas utilizadas para identificar doenças no organismo. "É o equipamento mais moderno que existe hoje em matéria de diagnóstico de câncer, capaz de rastrear o metabolismo da glicose. A célula tumoral absorve muito a glicose. Este aparelho localiza onde está o consumo excessivo de glicose, e consequentemente, a célula tumoral. É o único equipamento que tem função dupla; associa anatomia com fisiologia", explica o médico nuclear dr. Alexandre Brandão.As imagens darão aos médicos maior precisão no diagnóstico. Outra vantagem dos equipamentos é a possibilidade de fazer exame de todo o corpo de uma só vez. "O paciente será examinado da cabeça aos pés e o equipamento mostrará os tumores ativos. Isso auxiliará a cirurgia e o diagnóstico, porque poderemos ter além do tumor primário, uma metástase á distancia, que permite mudar a conduta clínica ou cirúrgica.
Atualmente o PET/CT é um dos equipamentos de custo mais elevado na área de diagnóstico. De acordo com o médico nuclear dr.Ricardo Brandão, há alguns anos a Fundação sentia a necessidade de adquirí-lo. "Assim teremos a possibilidade de realizar diagnósticos precisos capazes de melhorar o tratamento, reduzir sequelas e oferecer o que há de melhor aos pacientes", diz.
O equipamento deve começar a funcionar no primeiro semestre de 2010. O PET/CT será utilizado apenas para pacientes conveniados ou particulares. O SUS ainda não cobre os custeios para a realização do exame. "Por isso o Amaral Carvalho é uma excelência em oncologia; sempre busca avanços tecnológicos, e desta forma, não fica obsoleto", enfatiza dr. Ricardo Brandão.
SAIBA MAIS
PET/CT. O que é?
O PET/CT é o mais novo aliado da Medicina Nuclear do Hospital Amaral Carvalho. Trata-se de uma tecnologia de última geração com alta resolução de imagens e excelente qualidade diagnóstica em oncologia.
O PET (Tomografia por Emissão de Pósitrons) é uma técnica de imagem que revela as alterações do metabolismo da glicose por todo o corpo. Ela permite a detecção precoce de mínimas lesões tumorais ou novos focos da doença. Consiste na injeção de uma pequena quantidade de radiofármaco (glicose marcada pelo material radioativo Flúor 18 FDG) que, após sua distribuição pelo corpo, gera informações únicas, que nenhum outro exame de imagens consegue.
A CT (Tomografia Computadorizada) utiliza-se dos recursos de Raios-X e tecnologia computacional para produzir imagens diagnósticas detalhadas que determinam, com precisão, a localização e a forma das lesões num determinado órgão.
Por que o PET e o CT são utilizados em conjunto?
Os dois exames, PET e CT, são realizados em um único aparelho (PET-CT). Avaliam o metabolismo e a anatomia do corpo inteiro, possibilitando diagnósticos mais precisos, detecção precoce de alterações celulares, planejamento, monitoramento e escolha do tratamento mais eficaz para cada caso.
A fusão do PET e CT permite a integração e visualização de imagens de Medicina Nuclear e Radiologia. Enquanto o PET detecta atividades metabólicas com detalhes do nível de atividade celular do órgão, o CT mostra imagens detalhadas da anatomia interna, como localização, tamanho e formato do tumor. Além do diagnóstico oncológico, o PET-CT também é útil na avaliação e acompanhamento de doenças neurológicas e psiquiátricas.
Benefícios para o paciente
• Diagnósticos de altíssima qualidade e imagens com um nível de detalhamento até então não fornecido por nenhum outro exame;
• Detecção precoce da doença com possível redução de procedimentos de diagnósticos invasivos ou intervenção médica;
• Monitoramento de recorrências da doença;
• Melhor planejamento e análise da eficácia do tratamento;
• Diagnóstico mais rápido e com um só exame;
• Procedimento em modo aberto, facilitando a interação da equipe médica com o paciente e reduzindo o efeito de claustrofobia;
• Maior conforto durante o exame.
• Menos custo do tratamento