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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

4º Congresso de Gestão em Laboratórios Clínicos está com o temário fechado

A comissão científica do 4º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos reuniu-se para fechar o programa do evento, que acontece no dia 26 de maio, no Expo Center Norte, na Capital, em paralelo à Hospitalar 2010. "Com certeza o temário deste ano atenderá às expectativas dos participantes. Analisamos as avaliações de 2009 e, com base na solicitação dos congressistas, privilegiamos os debates. Os temas tocam em pontos nevrálgicos e propõem soluções viáveis às empresas do segmento", analisa o coordenador da comissão científica e diretor do SINDHOSP, José Carlos Barbério. O evento é promovido pela CNS, FENAESS, SINDHOSP, SBPC/ML e Hospitalar.

O período da manhã foi reservado ao debate A Cadeia do Sistema de Saúde: do Prestador ao Pagador. Onde está o Problema? Para Marilene Melo, médica diretora do SAE, da Total Laboratórios e que integra a comissão científica, a dificuldade em negociar com as operadoras é o ponto crítico do relacionamento entre as partes. "Anualmente, elas reajustam suas mensalidades por índice determinado pela ANS ou na negociação com as empresas, no caso dos planos coletivos. Apesar disso, a grande maioria não concede reajuste aos laboratórios há anos. Já é hora de a ANS intervir nessa relação e determinar um percentual de reajuste aos prestadores", defende Melo. O debate contará com a presença de representantes da ANS, de operadoras e prestadores de serviços.
Na saúde suplementar, sabe-se que há valores diferenciados de CH de região para região. Estudo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) mostra, porém, que alguns laboratórios com CH menores obtiveram resultados financeiros melhores. "Porque isso acontece, como e o que o laboratório deve negociar com as operadoras estão no foco desse painel. O objetivo é proporcionar aos congressistas uma excelente ferramenta de gestão durante as negociações", adianta o diretor do SINDHOSP e coordenador do painel Comparação de Indicadores Formadores de Preço, Luiz Fernando Ferrari Neto. Para Vitor Mercadante Pariz, vice-diretor Administrativo do Quaglia Laboratório, o tema é extremamente relevante para o dia a dia das organizações. "Precisamos de soluções práticas, viáveis, que não estejam distantes da realidade dos pequenos e médios laboratórios", defende.

O tema Estratégia e Prática na Construção de uma Marca encerra o Congresso. O coordenador das discussões e diretor Técnico do Serviço de Saúde da Divisão do Laboratório Central do HC, assessor Médico do Fleury Medicina e Saúde e diretor Científico da SBPC/ML, Nairo Sumita, afirma que o tema surgiu porque a marca é primordial para o sucesso da empresa. "O que as empresas devem fazer, quais os conceitos e atividades que devem ser desenvolvidas e quanto tempo leva até a consolidação da marca estão no cerne do debate. Para mostrar que isso é viável teremos a apresentação de dois cases de sucesso de laboratórios que conseguiram se firmar no mercado graças a essa estratégia". Daniela Camarinha, diretora Comercial da Total Laboratórios e que também faz parte da comissão científica do Congresso não só concorda com Sumita como acrescenta: "A empresa com marca consolidada tem maior poder de negociação com as fontes pagadoras".
O programa completo do evento pode ser acessado pelo site http://www.classaude.com.br/ . As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas no mesmo endereço eletrônico. Descontos especiais para sócios das entidades realizadoras. Vagas limitadas.