MP abre inquérito para investigar corrupção e recomenda afastamento de secretários e diretores em Franco da Rocha
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Para Kiko, candidato nas eleições de 2008, medida é saneadora para restabelecer a ética e a moral no Paço Municipal
A Promotoria de Justiça de Franco da Rocha instaurou inquérito civil para investigar um suposto esquema de corrupção na Prefeitura e na Câmara da cidade, envolvendo o pagamento de propinas para o favorecimento de empresas. No inquérito civil aparecerem 20 pessoas, entre elas vereadores e secretários municipais, oito empresas e um partido político.
Os secretários Marco Antônio Donário e Marcelo Tenaglia da Silva já foram afastados de seus cargos pelo prefeito Márcio Cecchettini (PSDB), mas o promotor Daniel Serra Azul Guimarães emitiu, nesta terça-feira (28), Recomendação ao prefeito para que, no prazo de 10 dias, ele afaste também os secretários municipais Marco Antonio Vaz de Góes e Pompilho Gonçalves.
Além dos secretários, a Promotoria recomenda também afastamento dos diretores Marco Antonio Pauletto de Freitas e Mário Francisco Fagá, que aparecem nas listas de supostos pagamentos de propinas. A Recomendação abrange, ainda, o afastamento de Pompilho Gonçalves da presidência da Comissão de Sindicância aberta pelo prefeito, assim como o afastamento da funcionária Glauce Kelly Ribeiro, cujo nome também aparece na lista dos supostos beneficiados pelo esquema.
“A medida do Ministério Público é muito louvável, neste momento em que a população está envergonhada por ser representada por essa quadrilha que dominou o Paço Municipal”, afirma Francisco Daniel Celeguim de Morais, o Kiko, que foi candidato do PT nas eleições municipais do anos passado.
O inquérito civil é resultado de uma operação realizada dia 9 de julho nas sedes do Executivo e do Legislativo locais pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) - Núcleo São Paulo – e promotores de Justiça de Franco da Rocha.
Na operação, diversos mandados judiciais foram cumpridos e os promotores apreenderam, no gabinete do secretário municipal de Assuntos Jurídicos, Marco Antônio Donário, R$ 56 mil em dinheiro e cheques de empresas que mantêm contatos com a Prefeitura, guardados na pasta de mão do secretário (R$ 30,5 mil) e nas gavetas da mesa dele (R$ 25,4 mil). Com o secretário também estava uma lista com os nomes de vários vereadores e do vice-prefeito José Antonio Parzi Junior, e valores anotados na frente de cada nome, além de uma lista de despesas e receitas com os nomes de várias empresas, muitas das quais mantêm contratos com a Prefeitura.
No gabinete do secretário municipal de Governo, Marcelo Tenaglia da Silva, foram encontrados R$ 10,4 mil em dinheiro, guardados em um cofre, além de documentos que indicam o recebimento de valores de empresas e pagamentos a vereadores e outras pessoas.
De acordo com o promotor de Justiça Daniel Serra Azul Guimarães, também foram encontrados documentos que reforçam a suspeita de direcionamento de parte do dinheiro supostamente desviado pelo sistema de corrupção para a aquisição de imóveis.
Todo o material apreendido na operação, incluindo CPUs de computadores e notebooks, está sendo analisado por assistentes técnicos do Centro de Apoio às Execuções (CAEX) do Ministério Público. Além disso, o promotor requisitou à Prefeitura cópias de todos os contratos, procedimentos licitatórios, procedimentos de dispensa de inexigibilidade de licitação e os demais documentos referentes à contratação de nove empresas.
Segue link do MP.
http://www.mp.sp.gov.br/portal/page/portal/noticias/publicacao_noticias/2009/jul09/MP%20abre%20inquérito%20para%20investigar%20esquema%20de%20corrupção%20em
A Promotoria de Justiça de Franco da Rocha instaurou inquérito civil para investigar um suposto esquema de corrupção na Prefeitura e na Câmara da cidade, envolvendo o pagamento de propinas para o favorecimento de empresas. No inquérito civil aparecerem 20 pessoas, entre elas vereadores e secretários municipais, oito empresas e um partido político.
Os secretários Marco Antônio Donário e Marcelo Tenaglia da Silva já foram afastados de seus cargos pelo prefeito Márcio Cecchettini (PSDB), mas o promotor Daniel Serra Azul Guimarães emitiu, nesta terça-feira (28), Recomendação ao prefeito para que, no prazo de 10 dias, ele afaste também os secretários municipais Marco Antonio Vaz de Góes e Pompilho Gonçalves.
Além dos secretários, a Promotoria recomenda também afastamento dos diretores Marco Antonio Pauletto de Freitas e Mário Francisco Fagá, que aparecem nas listas de supostos pagamentos de propinas. A Recomendação abrange, ainda, o afastamento de Pompilho Gonçalves da presidência da Comissão de Sindicância aberta pelo prefeito, assim como o afastamento da funcionária Glauce Kelly Ribeiro, cujo nome também aparece na lista dos supostos beneficiados pelo esquema.
“A medida do Ministério Público é muito louvável, neste momento em que a população está envergonhada por ser representada por essa quadrilha que dominou o Paço Municipal”, afirma Francisco Daniel Celeguim de Morais, o Kiko, que foi candidato do PT nas eleições municipais do anos passado.
O inquérito civil é resultado de uma operação realizada dia 9 de julho nas sedes do Executivo e do Legislativo locais pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) - Núcleo São Paulo – e promotores de Justiça de Franco da Rocha.
Na operação, diversos mandados judiciais foram cumpridos e os promotores apreenderam, no gabinete do secretário municipal de Assuntos Jurídicos, Marco Antônio Donário, R$ 56 mil em dinheiro e cheques de empresas que mantêm contatos com a Prefeitura, guardados na pasta de mão do secretário (R$ 30,5 mil) e nas gavetas da mesa dele (R$ 25,4 mil). Com o secretário também estava uma lista com os nomes de vários vereadores e do vice-prefeito José Antonio Parzi Junior, e valores anotados na frente de cada nome, além de uma lista de despesas e receitas com os nomes de várias empresas, muitas das quais mantêm contratos com a Prefeitura.
No gabinete do secretário municipal de Governo, Marcelo Tenaglia da Silva, foram encontrados R$ 10,4 mil em dinheiro, guardados em um cofre, além de documentos que indicam o recebimento de valores de empresas e pagamentos a vereadores e outras pessoas.
De acordo com o promotor de Justiça Daniel Serra Azul Guimarães, também foram encontrados documentos que reforçam a suspeita de direcionamento de parte do dinheiro supostamente desviado pelo sistema de corrupção para a aquisição de imóveis.
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