Entrada do inverno aumenta o número de casos. Vacinação, atenção aos sintomas e o tratamento precoce podem salvar vidasNos últimos dias o noticiário informou que o bebê da cantora Claudia Leite estava internado na UTI com meningite bacteriana. Uma notícia como esta costuma alarmar as mães que, sem muito conhecimento do assunto, ficam imaginando quais os sintomas para identificar a doença.
O infectologista e professor do Curso de Medicina da UNINOVE, Milton Lapchik, informa que existem vários tipos de meningites que podem ser causadas por vírus, bactérias e fungos. “As do tipo viral não precisam de isolamento, são menos graves e não deixam sequelas. Já os pacientes com meningite bacteriana podem necessitar de isolamento no hospital e se não tratadas adequadamente podem deixar sequelas ou levar a morte”, explica Lapchik.
Os sintomas são muito parecidos: febre alta ou moderada; forte dor de cabeça; vômito, rigidez na nuca (dificuldade de movimentar a cabeça); abatimento geral (estado de desânimo); distúrbio de conduta/agitação psico-motora; rebaixamento do nível de consciência e, em algumas pessoas, manchas avermelhadas na pele.
De acordo com o professor o diagnóstico da meningite deve ser o mais precoce possível, bem como o seu tratamento. O exame laboratorial para o diagnóstico de meningite inclui a coleta de líquor (líquido céfalo-raquidiano). “Em pacientes com meningite bacteriana aguda, o aspecto do líquor é turvo/purulento e a sua análise em laboratório revela o aumento de glóbulos brancos e a presença frequente do microrganismo causador da infecção”, explica. O professor explica que a vacina contra o tipo H.influenzae faz parte do calendário oficial de vacinação da rede pública. Mas a vacina contra o pneumococo e a vacina contra o meningococo só estão disponíveis na rede privada de atendimento e só são indicadas na rede pública de assistência nos casos de epidemias.
O infectologista e professor do Curso de Medicina da UNINOVE, Milton Lapchik, informa que existem vários tipos de meningites que podem ser causadas por vírus, bactérias e fungos. “As do tipo viral não precisam de isolamento, são menos graves e não deixam sequelas. Já os pacientes com meningite bacteriana podem necessitar de isolamento no hospital e se não tratadas adequadamente podem deixar sequelas ou levar a morte”, explica Lapchik.
Os sintomas são muito parecidos: febre alta ou moderada; forte dor de cabeça; vômito, rigidez na nuca (dificuldade de movimentar a cabeça); abatimento geral (estado de desânimo); distúrbio de conduta/agitação psico-motora; rebaixamento do nível de consciência e, em algumas pessoas, manchas avermelhadas na pele.
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