*Imagem IlustrativaBrigada de incêndio começa a ser treinada
Ambientalistas e órgãos de defesa do meio ambiente estão em alerta com o crescimento do número de queimadas em São Paulo. Segundo dados do Inpe, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, no último ano foram detectados mil casos de incêndio no Estado, somente entre os meses de julho a dezembro, período propício para as queimadas, devido a baixa umidade de ar. No País foram 119 mil.
Já em 2009, o aumento no número de queimadas fora do período crítico preocupa. Desde janeiro já são 144 focos de queimadas identificados no Estado. Um aumento de 45% em relação ao mesmo período do ano passado.
Esses números levam o Chefe da Floresta Nacional de Lorena, Vinicius Mattei, a fazer um alerta. ‘As cidades e as autoridades precisam se preparar para combater os focos de incêndio, por isso é importante que sejam formadas brigadas de combate ao fogo”. Ainda segundo ele, o período compreendido entre os meses de julho a dezembro é o mais crítico. “Com a proximidade do inverno e do período da seca, temos de redobrar a atenção para os incêndios”.
E para combater e prevenir os princípios de incêndios e queimada em florestas da região, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade iniciou nesta semana o “Curso de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais”, na Floresta Nacional de Lorena. Com a duração de cinco dias, tem como objetivo formar uma brigada de incêndios que atenda às necessidades da região.
A nova brigada estará em ação durante seis meses, com sete componentes fixos, além do apoio de colaboradores. Participam dos treinamentos, 22 moradores da região, que concorrerão às vagas para trabalhos na unidade da Floresta Nacional de Lorena. Para a equipe de apoio são treinados 15 bombeiros civis da cidade, três representantes do 5º BIL, Batalhão de Infantaria Leve de Lorena e sete profissionais da Defesa Civil de Canas.
De acordo com o Chefe da Floresta Nacional, além dos componentes da brigada, a população também deve colaborar com a prevenção das queimadas. “Os moradores devem evitar a queima de lixos, além de não jogar cigarros e fósforos acesos em áreas com vegetação seca. Já os agricultores não devem utilizar o fogo para limparem os terrenos. Esta técnica só pode ser realizada com a autorização do Ibama”, explica Vinicius.
Vale do Paraíba
Algumas cidades da região como Lorena, Guaratinguetá, Piquete, Cachoeira Paulista e Cruzeiro apresentam focos constantes de fogo. Trechos ao longo da linha férrea e da Rodovia Lorena-Itajubá são outros pontos que também registram anualmente pequenos focos de incêndio. “Nesses casos a extinção é feita por meio de combate direto com a participação da brigada, funcionários da Floresta Nacional, soldados do 5º BIL e Defesa Civil de Lorena”, revelou Mattei.
Na região do Vale Paraíba, o último grande incêndio aconteceu em 2007, quando uma área de 5,4 hectares da Floresta Nacional de Lorena foi atingida.
*
*
*
Publicidade
Preços e estoque por tempo limitado:
*
*
Publicidade
Preços e estoque por tempo limitado:
