Com articulação da Agência Nacional de Águas, o Brasil participa do Fórum Mundial da Água com cerca de 150 especialistas.
O país vai ao encontro com uma das maiores comitivas da América Latina, visando as soluções para impactos nos recursos hídricos causados pelas mudanças globais.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento, uma criança morre a cada 19 segundos no planeta, vítima de conseqüências causadas pela falta de saneamento, mais de 1 bilhão de pessoas não possuem acesso a água doce no mundo e no Brasil, 25% não têm acesso a saneamento adequado. Com o objetivo de propor soluções concretas para estes e outros problemas e enfrentar os desafios relacionados à água , gestores, especialistas, políticos e formadores de opinião de mais de 150 países se reúnem de 16 a 22 de março em Istambul, na Turquia, durante o 5º Fórum Mundial da Água.
O objetivo do encontro é discutir formas de adaptação às mudanças globais, sejam elas climáticas ou causadas pela urbanização e pela globalização econômica. A ANA (Agência Nacional de Águas) integra uma comitiva de cerca de 150 especialistas brasileiros de várias organizações, instituições públicas, sociedade civil e usuários que vão apresentar as experiências brasileiras na gestão dos recursos hídricos.
“A qualidade e disponibilidade da água afeta os índices sociais e econômicos de um país e aumenta os riscos de conflitos. Por isso, o objetivo do fórum é compartilhar experiências, para que as boas políticas possam ser replicadas. Esses encontros reúnem um público muito qualificado e uma das metas é inserir o tema água na agenda política dos países e aumentar a consciência para a necessidade de planejar e usar racionalmente os recursos hídricos”, diz o diretor-presidente da ANA, José Machado.
O Fórum Mundial da Água acontece a cada três anos, quando um tema é escolhido para orientar os debates. Este ano, com o tema “Superando Divisores de Água”, o Conselho Mundial da Água, que tem sede em Marselha, na França, espera receber mais de 20 mil pessoas. O tema “Superando Divisores de Água” foi proposto para que a água seja tratada como um assunto independente dos limites geográficos, culturais e socioeconômicos. Outro objetivo do enfoque é chamar a atenção para a necessidade de aumentar a interação, comunicação e harmonia entre as entidades envolvidas ou impactadas pela gestão de recursos hídricos.
“A globalização econômica levou ao uso do conceito de água virtual. Países que têm pouca água importam alimentos e, dessa maneira, também importam água e isso traz impactos locais porque aqueles que produzem precisam usar água para produzir. São temas globais, como esse, entre outros, que afetam a gestão de recursos hídricos, que serão debatidos”, afirma Benedito Braga, diretor da ANA e vice-presidente do Conselho Mundial da Água, que organiza o encontro junto com o governo da Turquia.
Participação brasileira.
Entre os temas a serem apresentados pela ANA estão: gestão de recursos hídricos em países federativos, gestão sustentável das águas subterrâneas, Integração e disseminação de dados, entre outros. Em parceria com Itaipu Binacional, a ANA terá um stand no evento que será usado pela comitiva brasileira para reuniões, encontros com autoridades e como estação de trabalho.
Em 2008, na cidade de Foz do Iguaçu (PR), a ANA promoveu o Fórum de Águas das Américas em parceria com outras instituições do país. O evento foi preparatório para o Fórum Mundial da Água e resultou na Mensagem de Foz do Iguaçu, que levará a Istambul as prioridades pan-americanas na área de recursos hídricos, como a promoção da inclusão social e erradicação da pobreza, por meio do acesso universal a água potável e saneamento básico.
Histórico do Fórum
Desde 1997, a cada três anos o Conselho Mundial da Água (World Water Council – WWC) promove o Fórum Mundial da Água para formulação de propostas concretas e chamar a atenção do planeta para a água, além de gerar o comprometimento político com o tema. A primeira edição ocorreu em Marrakesh, Marrocos. Em 2000, o evento foi sediado na cidade holandesa de Haia. Kyoto, Japão, foi palco do III Fórum Mundial da Água, com um recorde de 24 mil participantes. Já a edição de 2006 ocorreu na Cidade do México.
*O país vai ao encontro com uma das maiores comitivas da América Latina, visando as soluções para impactos nos recursos hídricos causados pelas mudanças globais.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento, uma criança morre a cada 19 segundos no planeta, vítima de conseqüências causadas pela falta de saneamento, mais de 1 bilhão de pessoas não possuem acesso a água doce no mundo e no Brasil, 25% não têm acesso a saneamento adequado. Com o objetivo de propor soluções concretas para estes e outros problemas e enfrentar os desafios relacionados à água , gestores, especialistas, políticos e formadores de opinião de mais de 150 países se reúnem de 16 a 22 de março em Istambul, na Turquia, durante o 5º Fórum Mundial da Água.
O objetivo do encontro é discutir formas de adaptação às mudanças globais, sejam elas climáticas ou causadas pela urbanização e pela globalização econômica. A ANA (Agência Nacional de Águas) integra uma comitiva de cerca de 150 especialistas brasileiros de várias organizações, instituições públicas, sociedade civil e usuários que vão apresentar as experiências brasileiras na gestão dos recursos hídricos.
“A qualidade e disponibilidade da água afeta os índices sociais e econômicos de um país e aumenta os riscos de conflitos. Por isso, o objetivo do fórum é compartilhar experiências, para que as boas políticas possam ser replicadas. Esses encontros reúnem um público muito qualificado e uma das metas é inserir o tema água na agenda política dos países e aumentar a consciência para a necessidade de planejar e usar racionalmente os recursos hídricos”, diz o diretor-presidente da ANA, José Machado.
O Fórum Mundial da Água acontece a cada três anos, quando um tema é escolhido para orientar os debates. Este ano, com o tema “Superando Divisores de Água”, o Conselho Mundial da Água, que tem sede em Marselha, na França, espera receber mais de 20 mil pessoas. O tema “Superando Divisores de Água” foi proposto para que a água seja tratada como um assunto independente dos limites geográficos, culturais e socioeconômicos. Outro objetivo do enfoque é chamar a atenção para a necessidade de aumentar a interação, comunicação e harmonia entre as entidades envolvidas ou impactadas pela gestão de recursos hídricos.
“A globalização econômica levou ao uso do conceito de água virtual. Países que têm pouca água importam alimentos e, dessa maneira, também importam água e isso traz impactos locais porque aqueles que produzem precisam usar água para produzir. São temas globais, como esse, entre outros, que afetam a gestão de recursos hídricos, que serão debatidos”, afirma Benedito Braga, diretor da ANA e vice-presidente do Conselho Mundial da Água, que organiza o encontro junto com o governo da Turquia.
Participação brasileira.
Entre os temas a serem apresentados pela ANA estão: gestão de recursos hídricos em países federativos, gestão sustentável das águas subterrâneas, Integração e disseminação de dados, entre outros. Em parceria com Itaipu Binacional, a ANA terá um stand no evento que será usado pela comitiva brasileira para reuniões, encontros com autoridades e como estação de trabalho.
Em 2008, na cidade de Foz do Iguaçu (PR), a ANA promoveu o Fórum de Águas das Américas em parceria com outras instituições do país. O evento foi preparatório para o Fórum Mundial da Água e resultou na Mensagem de Foz do Iguaçu, que levará a Istambul as prioridades pan-americanas na área de recursos hídricos, como a promoção da inclusão social e erradicação da pobreza, por meio do acesso universal a água potável e saneamento básico.
Histórico do Fórum
Desde 1997, a cada três anos o Conselho Mundial da Água (World Water Council – WWC) promove o Fórum Mundial da Água para formulação de propostas concretas e chamar a atenção do planeta para a água, além de gerar o comprometimento político com o tema. A primeira edição ocorreu em Marrakesh, Marrocos. Em 2000, o evento foi sediado na cidade holandesa de Haia. Kyoto, Japão, foi palco do III Fórum Mundial da Água, com um recorde de 24 mil participantes. Já a edição de 2006 ocorreu na Cidade do México.
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