Na última parada gay realizada em São Paulo este ano, a Secretaria do Estado da saúde, realizou uma pesquisa com 576 adolescentes de ambos os sexos, que se declararam homo e bisexuais, para saber a opinião em relação ao atendimento médico prestado ao público GLBTT. Do montante pesquisado, somente 41% declarou que busca atendimento em postos de saúde, clínicas e hospitais e o restante dos entrevistados disse que só procura atendimento em casos urgentes e que não realiza um acompanhamento preventivo.
A maioria deles (82%), avaliaram os serviços de saúde como inadequados, excludentes e inibidores.
Segundo informativo da Secretaria da Saúde, está sendo desenvolvido um programa especial de atendimento aos adolescentes GLBTT no Estado de São Paulo, estruturando a rede pública de saúde, para o atendimento e prevenção de doenças com profissionais psicológicamente preparados, para que os jovens não se sintam discriminados e tenham a liberdade de discutir assuntos sobre a sua opção sexual tirando as dúvidas e obtendo as informações e cuidados necessários.
A Casa do Adolescente de Pinheiros, já iniciou o trabalho com abordagens preparadas, de maneira informal, levando-os a estabelecer uma relação de confiança entre médico e paciente. Segundo o levantamento efetuado, aproximadamente 10% dos jovens atendidos até agora, revelaram ser GLBTT, número que pode ser ainda maior, tendo em vista que a maioria, ainda não se sente à vontade para revelar a sua opção, com receio da discriminação.
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