Leishmaniose Tegumentar Americana
É uma doença que faz ferida na pele e no nariz da pessoa, também conhecida como úlcera de Bauru ou ferida brava.
É uma doença que faz ferida na pele e no nariz da pessoa, também conhecida como úlcera de Bauru ou ferida brava.
É causada por um parasita e transmitida por um mosquito chamado Flebotomíneo.
O Flebotomíneo é um mosquito muito pequeno, conhecido também como: birigüi, mosquito palha. Vive de preferência nas matas e boqueirões e pica animais, tais como: gambá, rato, raposa, para se alimentar de sangue. Em casa pode picar os animais domésticos (cães, cavalos etc.) e o homem. Ao picar uma pessoa ou animal doente, com leishmaniose, o mosquito fica contaminado e, picando outras pessoas ou animais sadios, transmite a doença.
Sintomas
O doente de leishmaniose apresenta febre, mal-estar e ferida de difícil cicatrização no local da picada de mosquito, parecendo inicialmente uma espinha.
A doença começa com ferida na pele e depois passa para o nariz e pode ficar assim:
Uma pessoa com essa aparência sofre com isso mas não passa essa doença para ninguém.
Prevenção
- Proteção individual, quando freqüentar a mata (usar roupas adequadas e repelentes);
- Tratamento dos doentes;
- Eliminação dos cães com feridas suspeitas;
- Controle dos mosquitos nas habitações, através de inseticida e tela nas casas.
Diagnóstico
Toda pessoa que apresentar ferida de difícil cicatrização deve procurar o serviço de saúde para fazer gratuitamente:
- Exame do material colhido da ferida;
- Exame clínico.
A leishmaniose tem cura, que será, mais rápida no início da doença.
Onicomicoses
1. O que são Onicomicoses? As onicomicoses são infecções das unhas causadas por microorganismos vulgarmente denominados por fungos.
Os fungos desenvolvem-se facilmente neste habitat, alimentando-se de queratina (substância responsável pela rigidez das unhas).
As onicomicoses, além de incómodas e de aspecto desagradável, podem tornar-se muito dolorosas.
Estima-se que esta doença atinja mais de 20 por cento da população europeia e mais de um milhão e meio de portugueses.
A unha do dedo grande do pé é, habitualmente, a primeira a ser afectada. No entanto, todas as unhas dos pés e das mãos podem ser afectadas. A unha afectada normalmente fica com uma cor amarela escura/acastanhada ou tem manchas brancas, torna-se fraca, quebradiça e tende a separar-se da base. A unha afectada pode também ter um odor estranho. A onicomicose limita as normais actividades das pessoas pois torna doloroso o uso de sapatos, condiciona o andar, para além de ser extremamente desconfortável, inconveniente e embaraçosa.
2. Como surge?
As infecções das unhas causadas por fungos, ou seja, as onicomicoses resultam do crescimento desses microrganismos na pele debaixo da unha.
Todas as pessoas podem contrair onicomicoses, contudo há pessoas com maior tendência para sofrer da infecção:
- Quem usa piscinas e/ou balneários públicos;
- Os praticantes de desporto e as pessoas mais idosas;
- Os que têm pé-de-atleta;
- Profissionais de limpeza e jardinagem;
- Quem tem problemas como a diabetes, obesidade, podológicos, doenças cardiovasculares e imunodeficiências, etc
As onicomicoses normalmente surgem por exposição directa aos microorganismos. Usualmente as unhas entram em contacto directo com o fungo ou são invadidas por contágio pela infecção (pé-de-atleta).
3. Primeiros sinais de onicomicose
Todas as alterações das unhas devem ser vistas pelo médico.
Os primeiros sinais da doença correspondem à modificação da cor da unha (amarelada ou esbranquiçada), ao seu espessamento, com aparecimento de depósito (tipo farinha) por baixo da unha, com engrossamento progressivo e alteração da forma.
4. Que consequências?
As onicomicoses não são apenas uma questão estética, mas um problema de saúde pública podendo afectar seriamente a qualidade de vida dos doentes. Aliás, podem causar graves complicações se não tratadas a tempo, nomeadamente:
- Dor e desconforto ao andar e calçar os sapatos
- Reaparecimento de micoses na pele do pé (como o pé-de-atleta), após já terem sido tratadas;
- Aparecimento de infecções bacterianas;
- Agravamento do pé diabético;
- Redução das defesas do individuo para infecções por fungos;
- Contágio de outras pessoas.
Existem ainda os efeitos psicológicos da doença:
- Causa embaraço e vergonha;
- Provoca medo de contágio a outras pessoas;
- Pode ser responsável por vários problemas profissionais.
5. Como tratar?
Actualmente dispomos em Portugal de tratamentos práticos, seguros e eficazes. De acordo com a gravidade de cada situação, o médico poderá recomendar diferentes tipos de tratamento, nomeadamente:
- Tratamento tópico: antifúngicos em verniz. Após a aplicação na superfície da unha, penetram, destruindo directamente o fungo;
- Tratamento oral: antifúngicos em comprimidos ou cápsulas;
- Tratamento com associação de antifúngicos orais e tópicos.
Numa fase inicial a utilização adequada de alguns vernizes antifúngicos poderá ser eficaz em cerca de 75% das onicomicoses. Numa fase mais avançada, em que há envolvimento da raiz ou de mais de 50% da unha, para além da utilização destes vernizes, há necessidade de tratamento combinado com comprimidos ou cápsulas antifúngicas. O tempo de medicação oral, na maioria dos casos, varia entre 2 a 3 meses para as mãos e 3 a 4 meses para os pés, mas a medicação local é necessária até a unha ficar completamente bem, o que poderá durar, em média, 6 meses nas mãos e 12 meses nos pés.
A interrupção do tratamento favorece a persistência do fungo, ou a sua recaída, por vezes, com desenvolvimento de resistências.
6. O papel do médico
Em Portugal, os dermatologistas e os clínicos gerais estão atentos às evoluções nesta área. O acompanhamento de pessoas com onicomicose garante a utilização dos tratamentos mais eficazes, contribuindo desta forma para a melhoria substancial da qualidade de vida destes doentes.
Em particular, o papel do dermatologista é crucial neste domínio, já que ele tem conhecimentos e treino adequados que lhe permitem diagnosticar outras doenças das unhas que de outra forma seriam diagnosticadas erradamente como onicomicoses e formação para empreender uma estratégia terapêutica de nível individual e colectivo, essencial para dominar um problema crescente de saúde pública.
Por esse motivo, o aconselhamento médico é sempre a melhor opção para todos.
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Homem-Árvore: esperança
Fontes de Pesquisa:
http://www.campinas.sp.gov.br/saude/doencas/leishmaniose/leishmaniose_inf_gerais.htm
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